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terça-feira, 6 de março de 2012
Universidade de Coimbra é parceira de "academia anti-terrorista" israelita
5 março 2012, Esquerda.net http://www.esquerda.net (Portugal)
A campanha internacional de boicote e desinvestimento contra o apartheid israelita denunciou a cooperação da Universidade de Coimbra com uma academia de ex-militares israelitas. O abaixo assinado apela ao fim desta parceria que é financiada pela UE.
Ligações entre Universidade de Coimbra e ex-militares da ocupação israelita são o alvo da campanha BDS.
O projeto SAFIRE (Abordagem Científica à Luta contra o Extremismo Radical) é pago pelos contribuintes europeus para dar aos governos, militares e agências de segurança privada o resultado da investigação sobre processos de radicalização com potencial violento. Para o Comité de Solidariedade com a Palestina, que promove o abaixo assinado, "a cooperação com uma academia especializada em “anti-terrorismo”, como a ISCA, consiste em dar a mão ao próprio aparelho repressivo sionista".
Para além do ISCA e da Universidade de Coimbra, estão envolvidas no Projeto Safire outras oito instituições da Holanda, França e Itália. O custo total do projeto estava orçado em 3.68 milhões de euros e o financiamento europeu cobre 2.91 milhões. A sua duração é de 42 meses, tendo começado em junho de 2010 e com fim agendado para novembro de 2013.
O abaixo-assinado começa por recordar a ilegalidade da ocupação israelita e as condições a que se sujeitam os estudantes universitários: "Em Abu Dis, por exemplo, o muro passa pelo meio do campus da universidade e atravessa o campo de futebol. Os estudantes universitários muitas vezes não conseguem chegar às suas universidades, o que acontece frequentemente em Birzeit. Estudantes árabes israelitas não podem apresentar teses relacionadas com a Naqba".
A campanha BDS (Boicote, Desinvestimento e Sanções a Israel) começou em 2005 e é semelhante àquela que ajudou a derrotar o regime de apartheid na África do Sul. Os promotores da iniciativa destacam o recente apoio à campanha por parte da Universidade de Joanesburgo, na África do Sul, "que cortou todas as suas ligações com a Universidade israelita Ben Gourion".
"Se a cooperação com instituições oficiais israelitas no âmbito universitário é já de si condenável e merecedora de boicote, a cooperação com uma academia especializada em “anti-terrorismo”, como a ISCA, consiste em dar a mão ao próprio aparelho repressivo sionista", acusa o documento. Para os subscritores, "esta “academia” situa-se no coração da história mais sanguinária de Israel e procura branquear a sua imagem cooperando com uma academia portuguesa que em 1969 sofreu os rigores da repressão fascista".
Com esta campanha, os promotores esperam que se repita a vitória conseguida no ano passado, quando o Festival de cinema Queer Lisboa desistiu de aceitar o habitual apoio da embaixada de Israel.
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Texto da petição: PELO FIM DA COOPERAÇÃO ENTRE A UNIVERSIDADE DE COIMBRA E O APARTHEID ISRAELITA
Target: Universidade de Coimbra
Sponsored by: Comite de Solidariedade com a Palestina
Pelo fim da colaboração da Universidade de Coimbra com o Estado colonial israelita.Tendo tomado conhecimento de que a Universidade de Coimbra lançou um projecto de investigação conjunto com a organização israelita International Security and Counter-Terrorism Academy (ISCA), os abaixo-assinados consideram essa decisção um atentado contra as tradições da Universidade de Coimbra no que elas têm de profundamente anti-racistas, anti-colonialistas, democráticas e emancipatórias. E apelam, por esse motivo, ao cancelamento imediato e incondicional desse projecto.
ONDE ASSINAR: The Petition Site http://www.thepetitionsite.com/1/cooperacao-universidade-coimbra-e-apartheid-israelita/
domingo, 8 de maio de 2011
ISRAEL E AS REVOLUÇÕES ÁRABES
6 maio 2011, Carta Maior http://www.cartamaior.com.br
Declarações recolhidas por Daniel Süri, publicado no jornal suíço SolidaritéS, n°185 (31/03/2011), fonte : npa2009.org
Em entrevista ao jornal suíço SolidaritéS, Michel Warschawski, fundador do Centro Alternativo de Informação, fala sobre como a súbita irrupção dos povos árabes no cenário político do Oriente Médio e norte da África representou um elemento que desestabilizou completamente os analistas e políticos israelenses. Para Warschawski, os levantes na região árabe podem levar os EUA a considerar que existe uma emergência e que o governo direitista de Israel começa a incomodar e precisa se adaptar à nova realidade rapidamente.
Daniel Süri - SolidaritéS
Em meados de março, Michel Warschawski, militante anti-sionista e fundador do Centro Alternativo de Informação israelense-palestino de Jerusalém e Beit Sahour, participou de várias assembleias públicas na Suíça ocidental dedicadas a acabar com a impunidade dos crimes de guerra cometidos em Gaza, ao lado de Stéphane Hessel.
Ao ler a imprensa israelense, tem-se a sensação de que Israel nega qualquer legitimidade aos movimentos populares nos países árabes. Isso é assim mesmo?
Completamente. Diria mesmo que vai além de negar esta legitimidade. É simplesmente um fator que não existe. Israel conhece estados, governos, exércitos, pode fazer a guerra, negociar, fazer a paz, mas isso acontece sempre ao nível dos estados. Quando se trata dos povos árabes, torna-se uma espécie de massa, identificada com o terrorismo, com um perigo para Israel. Por definição, as massas árabes são anti-israelenses ou mesmo anti-semitas. E a súbita irrupção das massas como ator representou um elemento que desestabilizou completamente os analistas e os políticos israelenses.
Assim, a reação de Israel não se baseia apenas no medo de perder o recurso que o tratado de paz com o Egito representaria, mas também na sua recusa de tomar em consideração as massas árabes?
Sim, mas mais que uma recusa é um verdadeiro sentimento de ameaça. A paz com o Egipto existe desde há várias décadas e nunca foi um sentimento profundo, compartilhado, que fosse um dado adquirido para Israel. E agora, de modo quase cômico diria eu, põem-se de repente perguntas, faz-se de conta que se descobre que “sim, esta é uma questão”, etc. Mas Israel não tem feito nada para manter esta paz. Não fez nada, por exemplo, para fortalecer o governo egípcio que tinha feito a paz, ou simplesmente para ouvir o que ele disse. Várias vezes o presidente Moubarak advertiu Israel para a sua política no Líbano ou em Gaza. A resposta foi um pouco do tipo “mas quem é este Moubarak?”. E de repente descobre-se agora o processo de paz, e perguntamo-nos o que vai acontecer. De alguma forma, ganha significado, negativamente.
Por que foi posto em perigo?
Não, não está em perigo, mas quem parecia ser o seu garante já não está lá.
Este sentimento de ameaça explicaria também as declarações de Shimon Peres a Angela Merkel, segundo as quais a democracia estaria de alguma forma reservada àqueles que se reconhecem na civilização ocidental, mas seria preciso usá-la com parcimônia com os outros?
Isso é tipicamente o olhar colonial de Israel, e especialmente o de Shimon Peres, que tem uma visão binária do mundo, com uma face civilizada dum lado, a dos que pertencem à tradição judaico-cristã, e do outro a dos selvagens. E esses, é preciso saber governá-los. Isso está também profundamente enraizado na opinião israelense e é por isso que não tiveram nem um pingo da alegria que se encontrou em todo o mundo que dizia «há uma primavera árabe!». Aí era mais outono...
Precisamente, essa atitude é própria das esferas governamentais ou é partilhada pela população israelense?
É amplamente partilhada pelo povo e pelos meios de comunicação. Certamente, existem opiniões e comentários que são mais espertos e mais abertos relativamente a esta mudança imensa no mundo árabe, mas de maneira geral é uma opinião partilhada pela grande maioria dos meios de comunicação e, portanto, da opinião pública.
A política externa israelense não vai então mudar? Vai continuar a sua linha de “defesa de um estado sitiado” à espera do retorno dos republicanos a Washington?
Efetivamente. Bem antes dos eventos regionais que conhecemos, Obama foi sempre visto como um parêntesis, um mau parêntesis. É preciso esperar que o parêntesis se feche para voltar à normalidade, e a normalidade tem um nome: George W. Bush. Mesmo que não seja ele, essa normalidade declina-se no passado, na guerra global, permanente e preventiva, numa estratégia de recolonização do mundo. Benjamin Nethanyau [atual primeiro-ministro] foi um dos pais desta estratégia 30 anos atrás. Para ele, o reinado de Bush e a sua estratégia permitiram a realização de todos os seus objetivos. A saída de Bush, que se seguiu ao fracasso desta estratégia de guerra global, que foi um fiasco para os americanos, foi percebida principalmente em Israel como um parêntesis antes dum regresso próximo à normalidade.
Podemos esperar, com base nos avanços do movimento democrático e social na região, uma mudança na opinião pública israelense ou será que a situação está completamente rígida?
Isso será mediado por Washington. Se a política americana mudar em função duma nova interpretação da realidade no Médio Oriente, irá forçar a mão para uma mudança na política israelense, da opinião pública israelense e, possivelmente, do governo. Com um problema, que é não temos um governo de reserva. "Tzipi" Livni e o Kadima? [dirigente e principal partido da oposição]. Talvez. Mas isso só se fará através de Washington. Tal como no passado, quando cada viragem na política israelense se seguiu a uma viragem na política americana e foi por assim dizer imposta ou conduzida por esta. Não haverá nenhuma tomada de consciência autônoma; ela será forçada, de certa forma.
Mas terá Washington meios para o fazer? A política israelense de continuação da colonização fez-se contra a resistência e as críticas dos Estados Unidos, não haverá uma certa autonomia do governo israelense?
Há certamente uma grande autonomia do governo israelense. Ele não é uma marionete que se manipula a partir de Washington e se você me tivesse posto a questão há dois meses, eu teria dito “não haverá nenhuma mudança”. Os norteamericanos estão conscientes – e é isso que explica o recuo de Obama após o discurso no Cairo, que dava a entender muitas coisas e que foi rapidamente “esquecido” – de que precisam de fazer grandes pressões para fazer recuar o governo de extrema-direita atual e a opinião pública israelense, bastante direitista. Já não é uma discussão política amigável do tipo “vocês têm de se acalmar, vocês excedem-se e isso cria-nos problemas ...” . Aí vai ser preciso forçar a mão. Forçar a mão, quer dizer enfraquecer Israel, portanto enfraquecer também os norteamericanos. O que explica o recuo dos Estados Unidos e não de forma alguma a suposta ação de vários lobbies pró-Israel.
Washington foi confrontado com esta escolha: Israel teria de mudar de política, mas se nós dermos os meios para a fazer mudar, enfraquecemo-nos. Dilema, portanto, uma vez que em ambos os casos, estamos fracos. E da mesma forma que em Israel se espera o fim da presidência de Obama, nos EUA espera-se o fim do governo de direita atual e o regresso dum governo mais moderado. Esta é a resposta que eu teria dado há dois meses. Os levantes na região árabe, poderiam contudo levar os norteamericanos a considerar que existe uma emergência e que Israel começa a incomodar; eles poderiam achar que os interesses americanos exigem a Israel que se adapte e fazer com que as autoridades israelenses compreendam isso firmemente.
Tradução de Paula Sequeiros para Esquerda.net
Declarações recolhidas por Daniel Süri, publicado no jornal suíço SolidaritéS, n°185 (31/03/2011), fonte : npa2009.org
Em entrevista ao jornal suíço SolidaritéS, Michel Warschawski, fundador do Centro Alternativo de Informação, fala sobre como a súbita irrupção dos povos árabes no cenário político do Oriente Médio e norte da África representou um elemento que desestabilizou completamente os analistas e políticos israelenses. Para Warschawski, os levantes na região árabe podem levar os EUA a considerar que existe uma emergência e que o governo direitista de Israel começa a incomodar e precisa se adaptar à nova realidade rapidamente.
Daniel Süri - SolidaritéS
Em meados de março, Michel Warschawski, militante anti-sionista e fundador do Centro Alternativo de Informação israelense-palestino de Jerusalém e Beit Sahour, participou de várias assembleias públicas na Suíça ocidental dedicadas a acabar com a impunidade dos crimes de guerra cometidos em Gaza, ao lado de Stéphane Hessel.
Ao ler a imprensa israelense, tem-se a sensação de que Israel nega qualquer legitimidade aos movimentos populares nos países árabes. Isso é assim mesmo?
Completamente. Diria mesmo que vai além de negar esta legitimidade. É simplesmente um fator que não existe. Israel conhece estados, governos, exércitos, pode fazer a guerra, negociar, fazer a paz, mas isso acontece sempre ao nível dos estados. Quando se trata dos povos árabes, torna-se uma espécie de massa, identificada com o terrorismo, com um perigo para Israel. Por definição, as massas árabes são anti-israelenses ou mesmo anti-semitas. E a súbita irrupção das massas como ator representou um elemento que desestabilizou completamente os analistas e os políticos israelenses.
Assim, a reação de Israel não se baseia apenas no medo de perder o recurso que o tratado de paz com o Egito representaria, mas também na sua recusa de tomar em consideração as massas árabes?
Sim, mas mais que uma recusa é um verdadeiro sentimento de ameaça. A paz com o Egipto existe desde há várias décadas e nunca foi um sentimento profundo, compartilhado, que fosse um dado adquirido para Israel. E agora, de modo quase cômico diria eu, põem-se de repente perguntas, faz-se de conta que se descobre que “sim, esta é uma questão”, etc. Mas Israel não tem feito nada para manter esta paz. Não fez nada, por exemplo, para fortalecer o governo egípcio que tinha feito a paz, ou simplesmente para ouvir o que ele disse. Várias vezes o presidente Moubarak advertiu Israel para a sua política no Líbano ou em Gaza. A resposta foi um pouco do tipo “mas quem é este Moubarak?”. E de repente descobre-se agora o processo de paz, e perguntamo-nos o que vai acontecer. De alguma forma, ganha significado, negativamente.
Por que foi posto em perigo?
Não, não está em perigo, mas quem parecia ser o seu garante já não está lá.
Este sentimento de ameaça explicaria também as declarações de Shimon Peres a Angela Merkel, segundo as quais a democracia estaria de alguma forma reservada àqueles que se reconhecem na civilização ocidental, mas seria preciso usá-la com parcimônia com os outros?
Isso é tipicamente o olhar colonial de Israel, e especialmente o de Shimon Peres, que tem uma visão binária do mundo, com uma face civilizada dum lado, a dos que pertencem à tradição judaico-cristã, e do outro a dos selvagens. E esses, é preciso saber governá-los. Isso está também profundamente enraizado na opinião israelense e é por isso que não tiveram nem um pingo da alegria que se encontrou em todo o mundo que dizia «há uma primavera árabe!». Aí era mais outono...
Precisamente, essa atitude é própria das esferas governamentais ou é partilhada pela população israelense?
É amplamente partilhada pelo povo e pelos meios de comunicação. Certamente, existem opiniões e comentários que são mais espertos e mais abertos relativamente a esta mudança imensa no mundo árabe, mas de maneira geral é uma opinião partilhada pela grande maioria dos meios de comunicação e, portanto, da opinião pública.
A política externa israelense não vai então mudar? Vai continuar a sua linha de “defesa de um estado sitiado” à espera do retorno dos republicanos a Washington?
Efetivamente. Bem antes dos eventos regionais que conhecemos, Obama foi sempre visto como um parêntesis, um mau parêntesis. É preciso esperar que o parêntesis se feche para voltar à normalidade, e a normalidade tem um nome: George W. Bush. Mesmo que não seja ele, essa normalidade declina-se no passado, na guerra global, permanente e preventiva, numa estratégia de recolonização do mundo. Benjamin Nethanyau [atual primeiro-ministro] foi um dos pais desta estratégia 30 anos atrás. Para ele, o reinado de Bush e a sua estratégia permitiram a realização de todos os seus objetivos. A saída de Bush, que se seguiu ao fracasso desta estratégia de guerra global, que foi um fiasco para os americanos, foi percebida principalmente em Israel como um parêntesis antes dum regresso próximo à normalidade.
Podemos esperar, com base nos avanços do movimento democrático e social na região, uma mudança na opinião pública israelense ou será que a situação está completamente rígida?
Isso será mediado por Washington. Se a política americana mudar em função duma nova interpretação da realidade no Médio Oriente, irá forçar a mão para uma mudança na política israelense, da opinião pública israelense e, possivelmente, do governo. Com um problema, que é não temos um governo de reserva. "Tzipi" Livni e o Kadima? [dirigente e principal partido da oposição]. Talvez. Mas isso só se fará através de Washington. Tal como no passado, quando cada viragem na política israelense se seguiu a uma viragem na política americana e foi por assim dizer imposta ou conduzida por esta. Não haverá nenhuma tomada de consciência autônoma; ela será forçada, de certa forma.
Mas terá Washington meios para o fazer? A política israelense de continuação da colonização fez-se contra a resistência e as críticas dos Estados Unidos, não haverá uma certa autonomia do governo israelense?
Há certamente uma grande autonomia do governo israelense. Ele não é uma marionete que se manipula a partir de Washington e se você me tivesse posto a questão há dois meses, eu teria dito “não haverá nenhuma mudança”. Os norteamericanos estão conscientes – e é isso que explica o recuo de Obama após o discurso no Cairo, que dava a entender muitas coisas e que foi rapidamente “esquecido” – de que precisam de fazer grandes pressões para fazer recuar o governo de extrema-direita atual e a opinião pública israelense, bastante direitista. Já não é uma discussão política amigável do tipo “vocês têm de se acalmar, vocês excedem-se e isso cria-nos problemas ...” . Aí vai ser preciso forçar a mão. Forçar a mão, quer dizer enfraquecer Israel, portanto enfraquecer também os norteamericanos. O que explica o recuo dos Estados Unidos e não de forma alguma a suposta ação de vários lobbies pró-Israel.
Washington foi confrontado com esta escolha: Israel teria de mudar de política, mas se nós dermos os meios para a fazer mudar, enfraquecemo-nos. Dilema, portanto, uma vez que em ambos os casos, estamos fracos. E da mesma forma que em Israel se espera o fim da presidência de Obama, nos EUA espera-se o fim do governo de direita atual e o regresso dum governo mais moderado. Esta é a resposta que eu teria dado há dois meses. Os levantes na região árabe, poderiam contudo levar os norteamericanos a considerar que existe uma emergência e que Israel começa a incomodar; eles poderiam achar que os interesses americanos exigem a Israel que se adapte e fazer com que as autoridades israelenses compreendam isso firmemente.
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