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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

VITÓRIA: A ONU RECONHECE O ESTADO PALESTINO!

30 novembro 2012, EDITORIAL Vermelho http://www.vermelho.org.br (Brasil)

Talvez, no futuro, o dia 29 de novembro venha a ser a data nacional palestina. Ou, ao menos, um grande feriado. A data marca uma grande vitória diplomática e política no caminho pelo reconhecimento do Estado Palestino independente, democrático e soberano. A Assembleia Geral da ONU aprovou, por 138 votos contra nove (EUA, Israel, Canadá e seis outros pequenos países) e 41 abstenções, a admissão da Palestina como Estado observador.

A extensão da vitória é expressa pelo fato de que mais de 2/3 dos 193 países membros da ONU terem votado pela elevação da Palestina ao novo status, conferindo, em nível internacional e diplomático, as prerrogativas, direitos e deveres de um Estado soberano. Um dos efeitos da nova situação será o reconhecimento internacional de que os territórios palestinos não são (como pretende Israel) áreas disputadas, mas “um país ocupado”, disse o negociador palestino na ONU Saeb Erakat.

Outro aspecto, jurídico, dessa vitória surge com a nova situação criada. O reconhecimento da Palestina como um Estado, mesmo que observador, dará a seu governo o direito de participar das agências da ONU e do Tribunal Penal internacional (TPI), com sede em Haia, ao qual poderá recorrer contra os crimes de guerra e contra a humanidade cometidos pelo governo sionista de Tel Aviv nos territórios palestinos ocupados.

Aliás, o temor de que isso ocorra reflete, por sua vez, a extensão da derrota de Israel e seus aliados, sobretudo os EUA, no plenário da ONU.

Numa confissão insofismável dos crimes de guerra e contra a humanidade que cometeram ou com os quais foram coniventes, Israel e EUA tentaram obter, sem êxito, o compromisso palestino de não recorrer ao TPI. A pretensão foi rejeitada pelos dirigentes palestinos.

A hipocrisia dos EUA e a mentirosa diplomacia do sionismo justificam a resistência contra o reconhecimento do Estado Palestino pela ONU alegando que o caminho para isso é a negociação entre a Autoridade Palestina e Israel – negociação que fracassou justamente devido à intransigência, arrogância e agressividade do governo de Tel Aviv, com total apoio dos EUA.

O temor de um eventual recurso palestino ao TPI ilustra as ilegalidades cometidas por Israel, com apoio de seus aliados, sobretudo os EUA, e que foram responsáveis por aquele fracasso diplomático.

As forças de ocupação de Israel repetem, em território palestino, agressões semelhantes às praticadas pelas tropas nazistas durante a 2ª Guerra Mundial nos territórios ocupados (o Gueto de Varsóvia é um exemplo dramático). Hoje, passados mais de sessenta anos, Israel repete na Palestina a agenda nazista no leste da Europa e visa ao genocídio e extermínio da população palestina para roubar suas terras, casas, propriedades.

São crimes de guerra que se repetem, como o uso de armas químicas e bombas de fragmentação, proibidas pela Convenção de Genebra e pela Convenção de Armas Químicas. Entre elas o fósforo branco, que queima os corpos das vítimas sem poder ser apagado. Israel usa e abusa dele, como fez na Operação Chumbo Derretido (2008) e no recente ataque contra Gaza.

A Convenção sobre Armas Convencionais proíbe o uso de armas excessivamente letais, que provoquem danos excessivos ou atingindo indiscriminadamente a população civil que, ao contrário, deve ser protegida e poupada pelas forças atacantes.

As convenções internacionais também proíbem apropriação dos bens dos civis e punições coletivas contra ações da resistência à ocupação.

Israel não cumpre nenhuma das determinações sobre a proteção à população e seus bombardeios destroem moradias com moradores dentro, como no caso da família Al-Dallu que teve onze pessoas mortas pelas bombas de Israel, a maioria mulheres, e quatro crianças (entre elas um bebê de menos de dois anos de idade!). Edifícios públicos, uma universidade, inclusive um estádio de futebol, estão entre as centenas de alvos de Israel. Em apenas uma semana de ataques, foram destruídas 200 casas, 42 edifícios públicos, e danificadas cerca de oito mil residências.

A vitória palestina na ONU é um acontecimento histórico memorável pelo avanço democrático e fortalecimento da ordem jurídica internacional que representa. É também memorável pela notável derrota do imperialismo, da diplomacia dos EUA e da agressividade israelense. É uma vitória que indica o único caminho para a paz duradoura e sustentável: o reconhecimento da autonomia dos povos e independência e soberania dos Estados.

Brasil defende fim dos assentamentos israelenses e criação de Estado Palestino

30 novembro 2012, Agência Brasil http://agenciabrasil.ebc.com.br (Brasil)

Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A representante do Brasil na Organização das Nações Unidas (ONU), a embaixadora Maria Luiza Viotti, defendeu ontem (29) a criação de um Estado independente da Palestina com o compromisso da “autodeterminação e a uma paz justa e duradoura no Oriente Médio”. Viotti condenou a violência e cobrou o fim do bloqueio à Faixa de Gaza. Ela também recomendou a suspensão dos assentamentos israelenses em Gaza e Jerusalém Oriental.

“O Brasil dá seu firme apoio à aspiração legítima do povo palestino a um Estado soberano, independente, democrático, contíguo e viável, com base nas fronteiras de 1967, convivendo em paz e segurança com o Estado de Israel”, ressaltou a embaixadora. “Insistimos, igualmente, na necessidade de retirar o bloqueio à Gaza.”

Viotti lembrou que há 65 anos a Assembleia Geral das Nações Unidas, presidida pelo embaixador brasileiro Oswaldo Aranha, aprovou a criação de dois Estados independentes no Oriente Médio – o de Israel e o da Palestina. Mas até hoje, segundo ela, a questão referente à Palestina está em aberto e é “uma das maiores ameaças à paz e à segurança internacionais”.

A embaixadora condenou os assentamentos israelenses, promovidos com o apoio do governo de Israel, nas áreas próximas à Faixa de Gaza e em Jerusalém Oriental. “Essa prática ilegal permanece sendo um sério entrave à paz na região e à realização da solução de dois Estados. O congelamento da construção de colônias, não é, entretanto, suficiente. A ocupação deve acabar”, disse.

Viotti reiterou ainda que o Brasil rejeita a violência cometida contra civis, como recentemente ocorreu durante os confrontos entre israelenses e o Hamas, movimento de resistência islâmica que ocupa parte da Faixa de Gaza, provocando mais de 160 mortos.

“O Brasil rejeita firmemente o extremismo e todas as formas de violência contra a população civil. Exortamos todos os atores a comprometer-se completamente com a não violência, com o diálogo e com negociações efetivas”, disse a embaixadora. “Todas as partes no conflito têm obrigações sob o direito humanitário internacional e devem cumpri-las.”

Para a embaixadora, o Quarteto (formado pelos Estados Unidos, União Europeia, Rússia e China) é inoperante e demonstrou sua ineficiência, na semana passada, durante os confrontos na Faixa de Gaza. Segundo Viotti, o Conselho de Segurança deve assumir a responsabilidade de comandar o processo de paz entre israelenses e Hamas.

“A promoção da paz no Oriente Médio interessa a todos os membros das Nações Unidas e não pode ser delegada a terceiros. Um quarteto inoperante e um Conselho de Segurança omisso não servem aos interesses da paz no Oriente Médio”, ressaltou a diplomata, elogiando a concessão do status de Estado observador para a Palestina. “Expressamos nossa grande satisfação com a demonstração inequívoca de apoio da comunidade internacional a essa solicitação.”

Edição: Talita Cavalcante

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

O “DIREITO À AUTODEFESA”, UMA TREMENDA VITÓRIA DA PROPAGANDA ISRAELITA


25 novembro 2012, Odiário.info http://www.odiario.info (Portugal)

Amira Hass*

Haaretz

Este artigo, de uma jornalista israelita e publicado no importante jornal Haaretz, é duplamente significativo e corajoso: pela recusa da propaganda que novamente pretende transformar agressores em agredidos, e pelo testemunho que dá de que o sionismo pode ser esmagadoramente dominante na sociedade israelita, mas que continua a haver - e possivelmente a aumentar - entre os israelitas a recusa e o combate essa ideologia racista, colonialista e fascista, factor central da longa e intolerável tragédia do povo palestino e do Médio Oriente.

Com o seu apoio à ofensiva de Israel em Gaza, os líderes ocidentais deram carta-branca aos israelitas para que façam aquilo que melhor sabem fazer: chafurdar na sua vitimização e ignorar o sofrimento palestino.

Uma das tremendas vitórias da propaganda de Israel é que tenha sido aceite como vítima dos palestinos, tanto em termos da opinião pública israelita como da dos líderes ocidentais, que se apressam a falar do direito de Israel a defender-se. A propaganda é tão eficaz que apenas os foguetes palestinos no sul de Israel, e agora em Tel Aviv, são inventariados no balanço das hostilidades. Os foguetes, ou os danos no que há de mais sagrado - um jeep militar- são sempre apresentados como ponto de partida e, ao som da aterradora sirene, como se se tratasse de um filme da Segunda Guerra Mundial, constroem a meta-narrativa da vítima que tem direito a defender-se.

Todos os dias, e na realidade em todos os momentos, esta meta-narrativa permite a Israel acrescentar um outro elo à cadeia do saque de uma nação tão antiga como o próprio Estado, enquanto ao mesmo tempo é ocultado o facto de que um fio condutor se desenrola desde 1948 quando foi negado aos refugiados palestinos o regresso aos seus lares, a expulsão dos beduínos do deserto de Negev em principios de 1950, a expulsão actual dos beduínos do vale do Jordão, as fazendas para os judeus no Negev, a discriminação nos orçamentos de Israel e os disparos contra os pescadores de Gaza para os impedir de ganhar a vida de forma respeitável. Milhões destes fios contínuos não tiveram interrupção desde 1948 até ao presente. É este o tecido da vida da nação palestina, tão isolados como estão na solidão dos seus diversos confinamentos. É assim o tecido da vida dos cidadãos palestinos de Israel e dos que vivem nas suas terras de exilio.

Mas estes fios não constituem toda a trama da vida. A resistência aos fios que nós, os israelitas, fazemos indefinidamente girar, também é parte da trama da vida dos palestinos. O significado da palavra resistência foi degradado para lhe atribuir o sentido de uma disputa muito masculina na qual os mísseis terão por alvo zonas muito afastadas (uma disputa entre as organizações palestinas, e entre elas mesmas e o exército regular israelita). Isto não invalida o facto de que, em essência, a resistência à injustiça inerente à dominação israelita é parte integrante da vida quotidiana dos palestinos.

Os ministérios dos Estrangeiros e do Desenvolvimento no Ocidente e nos Estados Unidos colaboram aleivosamente na mentirosa representação de Israel como vítima, uma vez que a cada semana recebem relatórios dos seus representantes na Margem Ocidental e na Faixa de Gaza sobre um elo mais que foi acrescentado à cadeia de desapropriação e opressão que Israel impõe, ou até porque os seus próprios contribuintes “doam dinheiro para alguns dos desastres humanitários, grandes e pequenos, infligidos por Israel”.

Em 8 de Novembro, dois dias antes do ataque ao mais santo dos santos - os soldados de um exército em jeep – esses contribuintes poderiam ter lido que os soldados israelitas tinham morto Ahmad Abu Daqqa, de 13 anos, que estava a jogar futebol com os seus amigos na povoação de Abassan, a leste de Khan Yunis. Os soldados estavam a 1,5 quilómetros das crianças, dentro da zona da Faixa de Gaza, ocupados em “expor” (palavra utilizada para branquear uma outra, “destruir”) as terras agrícolas. Sendo assim, ¿porque não começar a narrativa da escalada de agressão na morte do menino? Em 10 de Novembro, depois do ataque ao jeep, o exército israelita matou outros quatro civis de 16 a 19 anos.

Chafurdar na ignorância

Os líderes do Ocidente podiam saber que antes do exercício do exército de Israel da passada semana, dezenas de famílias beduínas do vale do Jordão foram obrigadas a evacuar os seus lares. ¡Não é curioso que os treinos do exército israelita tenham sempre que ser realizados nos lugares onde vivem os beduínos e não onde estão os colonos israelitas, e que esse facto constitua um motivo para os expulsar? Outra razão. Outra expulsão. Os líderes do Ocidente também poderiam ter sabido, com base no artigo impresso a quatro cores em papel cromo em que é feito o relatório das finanças dos seus países, que desde o início de 2012 Israel destruiu 569 edifícios e estruturas palestinas, incluindo poços de agua e 178 moradias. No total, 1.014 personas foram afectadas pelas demolições.

Não ouvimos as massas de Tel Aviv nem os residentes das zonas do sul advertir os administradores do Estado sobre as implicações desta destruição sobre a população civil. Os israelitas chafurdam alegremente na sua ignorância. Esta informação e a de outros factos semelhantes está disponível e acessível a qualquer um que esteja realmente interessado. Mas os israelitas optam por não saber. Esta ignorância voluntaria é uma pedra angular da construção do sentido de vitimização de Israel. Mas a ignorância é ignorância: o facto de que os israelitas não querem saber o que estão a fazer, como potência ocupante, não nega os seus actos nem a resistência palestina.

Em 1993 os palestinos deram uma prenda a Israel, uma oportunidade dourada para cortar a trama dos fios que atam 1948 até ao presente, de abandonar as características de país de saque colonial, e de planear juntos um futuro diferente para os dois povos na região. A geração palestina que aceitou os Acordos de Oslo (cheios de armadilhas colocadas por inteligentes advogados israelitas) é a geração que conheceu uma multifacética, e até normal, sociedade israelita que permitiu a ocupação de 1967 (com o fim de conseguir mão de obra barata) com uma liberdade de movimentos quase completa. Os palestinos chegaram a um acordo sobre a base das suas reivindicações mínimas. Um dos pilares destas exigências mínimas definia a Faixa de Gaza e a Cisjordânia como uma entidade territorial única.

Mas desde que teve início a aplicação de Oslo, Israel fez sistematicamente todo o possível para que a Faixa de Gaza se convertesse numa entidade independente, desligada, no quadro da insistência de Israel em manter e ampliar a trama de 1948. Desde o aparecimento do Hamas tem feito todos os possíveis para dar apoio à concepção que Hamas prefere: que a Faixa de Gaza é uma entidade política separada onde não existe ocupação. Se isto é assim, por que não ver as cosas da seguinte maneira: Como entidade política independente, qualquer incursão no território de Gaza é uma violação da sua soberania, e Israel está constantemente a fazê-lo. ¿Por acaso não terá o governo do estado de Gaza o direito de responder, de ripostar, ou ao menos o direito masculino - um gémeo do direito masculino do exército israelita – a assustar os israelitas da mesma forma que eles o fazem com os palestinos?

Mas Gaza não é um Estado. Gaza está sob ocupação israelita, apesar de todas as acrobacias verbais tanto de Hamas como de Israel. Os palestinos que vivem ali são parte de um povo cujo ADN contém a resistência à opressão.

Na Cisjordânia, os activistas palestinos procuram desenvolver um tipo de resistência diferente da resistência armada masculina. Mas o exército israelita destrói com zelo e determinação toda a resistência popular. Não temos ouvido dizer que os residentes de Tel Aviv e das zonas do sul se queixem da simetria de dissuasão que o exército israelita está a construir contra a população civil palestina.

E assim de novo Israel oferece mais razões a mais jovens palestinos, para quem Israel é uma sociedade anormal de exércitos e de colonos, para concluir que a única resistência racional é o derramamento de sangue e o contraterrorismo. E assim todos os elos da opressão israelita e toda a ignorância da existência da opressão israelita nos vai arrastando encosta abaixo na ladeira da disputa masculina.

*Amira Hass, jornalista israelita, filha de dois sobreviventes do Holocausto que, ao chegarem a Israel, se recusaram a viver em casas roubadas a palestinianos entretanto expulsos da sua terra.

Fonte original: http://www.haaretz.com/news/features/israel-s-right-to-self-defense-a-tremendous-propaganda-victory.premium-1.478913

QUANDO GAZA É TRUCIDADA OUTRA VEZ É VITAL ENTENDER O PAPEL HISTÓRICO DA BBC

22 novembro 2012, Resistir.info http://www.resistir.info (Portugal)

por John Pilger
O original encontra-se em johnpilger.com/...

Em The War Game, notável filme da BBC dirigido por Peter Watkins que previa as consequências de um ataque a Londres com uma bomba nuclear de uma megatonelada, o narrador diz: "Sobre quase todo o assuntos das armas termo-nucleares, agora há praticamente silêncio total na imprensa, nas publicações oficiais e na TV. Pode haver esperança neste silêncio?

A verdade desta declaração equivalia à sua ironia. Em 24 de Novembro de 1965, a BBC proibiu The War Game por ser "demasiado horripilante para um media de difusão ampla". Isto era falso. A razão real foi explicada pelo presidente do Conselho de Governadores da BBC, Lord Normanbrook, numa carta secreta ao secretário do Gabinete, sir Burke Trend.

"[The War Game] não é concebido como propaganda", escreveu ele. "Pretende ser uma declaração puramente factual e é baseado em investigação cuidadosa de material oficial... Mas mostrar o filme na televisão pode ter um efeito significativo sobre atitudes do público em relação à política da dissuasão nuclear". A seguir a um visionamento a que compareceram responsáveis sénior do Whitehall [Parlamento], o filme foi proibido porque contava uma verdade intolerável. Dezasseis anos depois, o então director-geral da BBC, sir Ian Trethowan, renovou a proibição, dizendo que temia o efeito do filme sobre pessoas de "inteligência mental limitada". O brilhante trabalho de Watkins foi finalmente mostrado em 1985 a uma audiência minoritária numa hora tardia da noite. Ele foi apresentado por Ludovic Kennedy, o qual repetiu a mentira oficial.

O que aconteceu a The War Game faz parte das funções da emissora estatal como pedra angular da elite dominante da Grã-Bretanha. Com os seus notáveis valores de produção, muitas vezes bons dramas populares, história natural e cobertura desportiva, a BBC desfruta de audiência vasta e, segundo seus administradores e beneficiários, de "confiança". Esta "confiança" pode bem ser aplicada ao [programa] Springwatch e [aos documentários de] sir David Attenborough, mas não há base demonstrável para ela em grande parte das notícias do chamados assuntos correntes que pretendem dar sentido ao mundo, especialmente quanto às maquinações da potência desenfreada. Há honrosas excepções individuais, mas observe-se como estas são amansadas quanto mais tempo permanecerem na instituição: uma "defenestração", como descreve um jornalista sénior da BBC.

Isto é notavelmente verdadeiro no Médio Oriente, onde o estado israelense obrigou com êxito a BBC a apresentar o roubo da terra palestina e o enjaulamento, tortura e matança do seu povo como uma "conflito" intratável entre iguais. De é no meio do entulho de um ataque israelense, um jornalista da BBC foi em frente e falou da "forte cultura do martírio de Gaza". Tão grande é esta distorção que jovens que assistiram à BBC New disseram a investigadores da Universidade de Glascow que ficaram com a impressão de que os palestinos são os colonizadores ilegais do seu próprio país. A actual "cobertura" da BBC da miséria genocida de Gaza reforça isto.

Os "valores reithianos"
[NT] da BBC, de imparcialidade e independência, são quase escrituras na sua mitologia. Logo depois de a empresa ser fundada na década de 1920 por lord John Reith, a Grã-Bretanha foi abalada pela Greve Geral. "Reith emergiu como uma espécie de herói", escreveu o historiador Patrick Renshaw, "que havia actuado responsavelmente e ainda assim preservado a preciosa independência da BBC. Mas embora este misto tenha persistido ele tem pouca base na realidade... o preço daquela independência foi de facto fazer o que o governo queria que fosse feito. [O primeiro-ministro Stanley] Baldwin... viu que se preservassem a independência da BBC seria muito mais fácil para eles abrirem caminho em questões importantes e utilizá-la para emitir propaganda do governo".

Pouco conhecido do público, o facto é que Reith foi o redactor de discursos do primeiro-ministro. Com a ambição de se tornar vice-rei da Índia, ele garantiu que a BBC se tornasse um evangelizador do poder imperial, com a "imparcialidade" devidamente suspensa sempre que o poder estivesse ameaçado. Este "princípio" a BBC tem aplicado à cobertura de toda guerra colonial da era moderna: desde o encobrimento do genocídio na Indonésia até à supressão de filmes que testemunhavam o bombardeamento do Vietname do Norte e ao apoio à invasão ilegal de Blair/Bush do Iraque em 2003 e o eco agora familiar da propaganda israelense sempre que aquele estado fora da lei abuso do seu cativo, a Palestina. Isto atingiu um nadir em 2009 quando, aterrada com a reacção israelense, a BBC recusou-se a emitir um apelo conjunto de instituições de caridade em favor do povo de Gaza, metade do qual são crianças, a maior parte delas desnutrida e traumatizada pelos ataques israelenses. O relator das Nações Unidas, Richard Falk, ligou o bloqueio de Israel a Gaza ao Gueto de Varsóvia sitiado pelos nazis. Mas, para a BBC, Gaza – tal como a frota de ajuda humanitária atacada mortiferamente por comandos israelenses – em grande medida apresenta um problema de relações públicas para Israel e seu patrocinador estado-unidense.

Mark Regev, propagandista chefe de Israel, aparentemente tem um lugar reservado no topo dos boletins de notícias da BBC. Em 2010, quando apontei isto a Fran Unsworth, agora promovida a director do noticiário, ela objectou com veemência à descrição de Regev como um propagandista, acrescentando: "Não é nossa tarefa sair à procura do porta-voz palestino".

Com lógica semelhante, a antecessora de Unsworth, Helen Boaden, descreveu a cobertura da carnificina criminosa no Iraque como baseada no "facto de que Bush tentou exportar democracia e direitos humanos para o Iraque". Para provar a sua tese, Boaden apetrechou-se com seis páginas A4 de mentiras verificáveis de Bush e Tony Blair. Para não ocorrer a nenhuma das duas mulheres que ventriloquismo não é jornalismo.

O que mudou na BBC é a chegada do culto do administrador corporativo. George Entwistle, o recém nomeado director geral que disse nada saber acerca das falsas acusações da Newsnight de abuso infantil contra o aristocrata Tory, está para receber 450 mil libras de dinheiro público por concordar em renunciar antes de ser despedido: o modo corporativo. Isto e o escândalo anterior de Jimmy Savile podia ter sido redigido para o Daily Mail e a imprensa de Murdoch cuja abominação em causa própria por parte da BBC durante muito tempo proporcionou à corporação a sua fachada "de combate" como uma eminente guardiã das "emissões de serviço público". Entender a BBC como uma eminente propagandista do estado e censora por omissão – muito frequentemente afinada com os seus inimigos de direita – está na agenda pública e é onde deve estar.


[NT] Reithian values: Do nome de John Reith , primeiro administrador da BBC.

Ver também:

When Propaganda Masquarades as News

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Brasil: Câmara divulga nota sobre conflito no Oriente Médio

21 novembro 2012, Vermelho http://www.vermelho.org.br (Brasil)

A Comissão de Relações Exteriores da Câmara divulgou nota oficial, nesta quarta-feira (21), sobre o conflito no oriente Médio. A presidenta da Comissão, deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), que assina a nota, faz um apelo “às partes para que firmem um cessar-fogo imediato e reabram as negociações que contemplem a criação do Estado Palestino com garantias de segurança para o Estado de Israel, uma solução de dois estados para dois povos.”

Sobre o mesmo assunto, o Mercosul e Cúpula Ibero-americana de Cádiz emitiram nota. Em todas elas, há apelo para que às partes interrompam imediatamente as hostilidades e retomem, no prazo mais breve possível, o processo de paz. E deploram a perda de vidas civis no conflito.

Leia a íntegra da Nota Oficial da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional sobre o conflito entre Israel e Palestina:

“O Brasil e toda a comunidade internacional assistem preocupados a evolução dos acontecimentos no Oriente Médio, onde um novo conflito entre Israel e Palestina já vitimou mais de uma centena de pessoas em pouco mais de dez dias de combates, principalmente no sul de Israel e na Faixa de Gaza.

Na semana passada, por ocasião da Cúpula Ibero-americana realizada em Cádiz, Espanha, a presidente Dilma Rousseff afirmou que “o processo de paz entre Israel e Palestina, cujo único caminho possível é a coexistência pacífica dos dois Estados, permanece como condição fundamental para a paz na região e no mundo".

Esta Comissão, a exemplo do que já fez o governo brasileiro, exorta às partes para que firmem um cessar-fogo imediato e reabram as negociações que contemplem a criação do Estado Palestino com garantias de segurança para o Estado de Israel, uma solução de dois estados para dois povos.

Deputada Perpétua Almeida – Presidenta da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional”

Comunicado do Mercosul sobre a situação entre Israel e Palestina

“Os Chefes e as Chefes de Estado do Mercosul expressam sua mais firme condenação em vista da violência que se desenvolve entre Israel e Palestina e que se vem intensificando no transcurso das últimas horas. Lamentam profundamente a perda de vidas humanas e manifestam sua preocupação com o uso desproporcional da força.

Ante esta grave situação, os Chefes e as Chefes de Estado do Mercosul instam as partes a uma cessação imediata da violência e conclamam ao Conselho de Segurança das Nações Unidas a assumir plenamente suas responsabilidades.
Da mesma forma, expressam seu apoio à solicitação do Estado da Palestina de adquirir status de Membro Observador da Organização das Nações Unidas.

Enviam uma mensagem clara e sincera a Palestina e Israel de que o caminho para a superação da presente crise passa pela diplomacia e pelo diálogo.”

Nota da Cúpula Ibero-americana de Cádiz:

Cúpula Ibero-americana – Comunicado Especial sobre o Oriente Médio

“As Chefes e os Chefes de Estado e de Governo dos países ibero-americanos, reunidos em Cádiz, Espanha, por ocasião da XXII Cimeira Ibero-Americana:
Expressam a sua grande preocupação pela recente escalada de violência observada na Palestina e em Israel.

Deploram a perda de vidas civis e esperam que a procura de uma solução para o conflito se verifique exclusivamente por meio do diálogo e da diplomacia.

Apelam às Partes para que interrompam imediatamente as hostilidades e retomem, no prazo mais breve possível, o processo de paz.”

Da Redação em Brasília

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

LATEST UPDATES: ON THE ROAD TOWARDS THE WORLD SOCIAL FORUM FREE PALESTINE

http://wsfpalestine.net/pt-br/%C3%BAltimas-not%C3%ADcias-caminho-do-f%C3%B3rum-social-mundial-palestina-livre
 
28 de Novembro a 1 de Dezembro de 2012 Porto Alegre, Brasil


 
(Language English)

1. International mobilization for the WSF Free Palestine
Delegations from 36 countries from all five continents have already registered for the World Social Forum Free Palestine turning this event into the largest gathering of solidarity and social movements for Palestine. Delegations from the following countries have confirmed their presence:South Africa; Germany; Argentine; Belgium; Brazil; Canada; Chile; Colombia; Cuba; Ecuador; Scotland; Spain; United States; Philippines; France; Ghana; Guinea; India; England; Iran; Israel; Italy; Japan; Jordan; Lebanon; Norway; Palestine; Pakistan; Paraguay; Democratic Republic of Congo; Senegal; Swaziland; Togo; Tunisia; Uruguay; Venezuela
158 self-organized activities promoted by organizations from 21 countries have been registered. We are currently closing the process of convergence of these activities that has allowed us to ensure strong, global and focused discussions. We are further happy to see that a short analysis of the registered self-organized activities shows an impressive coherence of intentions of global solidarity: The activities fully reflect the aims, priorities and analysis of the Reference Document elaborated in Palestine for the WSF Free Palestine.
Almost 3000 participants have already registered through the WSF Free Palestine registration website and many more are organizing with their movements to attend. From all over Brazil and neighbouring countries buses are being organized.
Be part of the WSF Free Palestine – Let’s bring Solidarity to a new level!
Register now your participation as individual, participant linked to an organization or media vehicle at: http://www.inscricoesfsmpl.rs.gov.br/en (read further logistical information below).

2. High profile speakers
Dozens of inspiring speakers, key activists of the global solidarity movement, intellectuals, social movements leaders and artists have already confirmed their presence at the World Social Forum. See below a few examples of what is waiting for you during the historic days of Porto Alegre, November 28 – December 1, 2012.

International speakers:

Ronnie Kasrils (born 15 November 1938) is a South African politician. He was cabinet minister from 2004 to 2008. He was a member of the National Executive Committee (NEC) of the African National Congress (ANC) from 1987 to 2007 as well as a member of the Central Committee of the South African Communist Party (SACP) from December 1986 to 2007. He is one of the most eloquent speakers on Israeli apartheid from a South African perspective: “In South Africa - let’s not forget it - there was a time when the world would compare any repulsive tyrannical regime and they would say: one place there will never be a change – these black guys they are not going to be able to remove the apartheid tyranny. These guys are too powerful, the resources, military, the might, the gold, the wealth – impossible! But not for a repressed people who can never say that we accept the yoke.”

See the full speech at: http://www.youtube.com/watch?v=g_CdLDNHAWI&playnext=1&list=PLA33164389B92CF8D&feature=results_video

Angela Davis
Through her activism and scholarship over the last decades, Angela Davis has been deeply involved in our nation’s quest for social justice. She has always emphasized the importance of building communities of struggle for economic, racial, and gender justice. Angela Davis is the author of nine books and has lectured throughout the United States as well as in Europe, Africa, Asia, Australia, and South America.
For a presentation on Palestine see: http://www.youtube.com/watch?v=IZS2lVDqBTE&playnext=1&list=PL276B1C2099A0ED05&feature=results_video

Palestinian artists:

Marcel Khalife
Marcel Khalifé was born on June 10, 1950 in Amchit, Lebanon. He studied the Oud (the Arabic lute) at the Beirut National Conservatory of Music and graduated in 1971, and, ever since, has been injecting a new life into the Oud. Marcel Khalife’s works has been critically acclaimed both in the Arab World and worldwide. His creativity, innovations and his political and humanitarian concerns have made him one of the musical heroes of the Palestinian cause. In June 2005 Marcel Khalifé was named UNESCO Artist for Peace for his artistic achievement and humanitarian contributions. He has performed in some of the most prestigious music halls around the world.
“Nothing justifies our art other than to speak for those who cannot speak.”
See a Marcel Khalife performance at: http://www.youtube.com/watch?v=PDRKsmiFQJI

DAM Hiphop
DAMs music is a unique fusion of east and west, combining Arabic percussion rhythms, Middle Eastern melodies, and urban hip hop. DAM’s musical inspiration comes out of everyday life in their hometown of Lyd fifteen minutes from Tel Aviv among the youth of the city and neighboring communities with programs and opportunities that have otherwise been denied to Palestinian citizens of Israel. The group has been featured in Vibe, National Geographic, Rolling Stone, Q, Basement, Reuters, and The New York Times, and has appeared on MTV, CNN, BBC, and Al Jazeera.
For one of their music videos see:http://www.damrap.com/media/clip/dam-born-here-hebrewarabic-english-subtitles/35

3. WSF Free Palestine Extended

For those who are unable to join us in Brazil, the World Social Forum Free Palestine WSF-FP calls for simultaneous protests, creative actions and media efforts worldwide to call attention to the goals and strategies that will be discussed and promoted during this Forum. In order to know how to participate at the WSF Free Palestine Extended, please click here: http://www.wsfpalestine.net/en/call-simultaneous-solidarity-action-28-november-1-december-2012
Be a part of the WSF Free Palestine wherever you are: 28 November to 1 December 2012!

4. World Parliamentary Forum Free Palestine:
“Members of the Legislative Assembly of the State of Rio Grande do Sul support the united effort developed in Brazil, in Palestine and in the world to build the "World Social Forum - Free Palestine", in Porto Alegre, from 28 November to 1st December 2012. We welcome and host the World Parliamentary Forum - Free Palestine (WPF Free Palestine), which will take place in the afternoon of November 30 of this year, in the Legislative Assembly of the State of Rio Grande do Sul.
[…] We believe this is a unique and direly needed opportunity for discussions, exchange of ideas and experiences, strategic planning and development of parliamentary initiatives aimed at the solution of the Palestinian question. […] At the same time that global civil society meets to discuss solidarity with Palestine, the contribution of their representatives in parliament cannot be absent.”
For more information, the program, how to participate and contact details for the organizing committee of the World Parliamentary Forum, please click here: http://fpmpalestinalivre.blogspot.com.br/

5. Churches and theological authorities support the World Social Forum Free Palestine
Faith based organizations are strongly mobilizing for the WSF Free Palestine. Grassroots organizations, prominent theological figures and the World Council of Churches support the WSF Free Palestine. Leonardo Boff has motivated his support for the WSF FP saying that: “It is our duty to be on the side of the Palestinians.” Nancy Cardoso, a methodist pastor from CEBI( Ecumenical Bible Center) in Rio Grande do Sul explains the plans for a faith based track at the WSF Free Palestine: “We see the WSF Free Palestine as a key space to give voice to our Palestinian brothers and sisters from the Kairos Palestine Initiative and to deepen the discussion on Palestine.” Among the religious authorities so far confirmed are Hanna Atallah, archbishop of Jerusalem and the Jewish theologian professor Marc Ellis.

6. Registration and logistics:

a) Individual participants

Individual registration gives the participants the right to participate in the whole WSF Free Palestine program (conferences, workshops and cultural events). In order to register, access the linkhttp://www.inscricoesfsmpl.rs.gov.br and choose the form “Individual participants”. Fill in the form and wait some minutes. Then check your email and click on the link received in order to activate the registration (or copy and paste the link on your web browser).

After this confirmation, you will receive a message with your number and all details concerning payment of registration fee. Note: if the message with the link to activate the registrations takes too long to arrive, check the SPAM box. Some rare times your server blocks this email. In such cases, register with a different email (type gmail, yahoo, hotmail).

b) Organizations and participants that are members of organization

Access the website http://www.inscricoesfsmpl.rs.gov.br. Select the form "Organization" and, right after, click the button "New organization".
Register your organization, wait some minutes, then check your email and click on the link received in order to activate the registration (or copy and paste the link on your web browser the, press <enter>). After this confirmation, come back to the registration website and register your participants.
Note: if this message takes too long to arrive, check the SPAM box. Some rare times your serverblocks this email. In such cases, register with a different email (type gmail, yahoo, hotmail).

c) Registration of delegates (participants linked to the organization)
Each registered organization can also enroll their participants (or delegates). In order to do this, after receiving the email and activating the registration of the organization, please return to the website and choose the form "Participants linked to the organization". Enter the same email and password used to register the organization (item b above).
The registration fee for organization allows to register up to five delegates. The system allows you to register as many delegates as you wish, but additional delegates must pay a fee equivalent tothe individual participant.

d) Press
Media professionals who will cover the event may register directly on the website, also indicatingthe media for which they will be covering the event. Those who are interested in taking part in theshared coverage must authorize the free reproduction of contents through creative commons or copyleft licenses.

Attention: In order to register media professionals or freelancers, it is compulsory to register first the name of the media outlet (which can be a digital media as well). In order to do so, please go to the website http://www.inscricoesfsmpl.rs.gov.br and select the form "Press/media vehicle". Register the outlet, wait some minutes and verify your email with the link to activate the registration. Click on the link or copy-paste it to your browser. After confirmation, come back to the site and register the media or freelancer professional.

Note: if this message takes too long to arrive, check the SPAM box. Some rare times your serverblocks this email. In such cases, register with a different email (type gmail, yahoo, hotmail).

7. Hotel accommodation

All expenses for lodging and meals shall be borne by the participants themselves. The Organizing Committee facilitates the search of accommodation indicating on the site a list of hotels and inexpensive hostels (see list of hotels at http://www.wsfpalestine.net/pt-br/accommodation).

8. Registration fees
The payment of registration is a political call to self-sustainability of the World Social Forum Free Palestine, and is a contribution of all organizations and individuals participating in its construction. Aware of the different payment capacities of its participants in a scenario of economic crisis and dwindling resources internationally, the Organizing Committee of the WSF Free Palestine has stipulated different fees that were defined as follows:
- Organizations (entitled to up to 5 delegates): R$ 200 (or US$ 100). If your organization is sending more than five delegates, you must add extra R$ 20 (or US$ 10) for each additional delegate
- Individuals and additional delegates/participants: R$ 20 (or US$ 10)
- Palestinian Refugees: free
- Trade union confederations : R$ 2.000-5.000 (US$ 1.000-US$ 2.500), according to ability
Non-Brazilian organizations and individuals can pay for the registration upon arrival in Porto Alegre.The proof of payment can be presented during the accreditation or in the days before, at the WSF Free Palestine office.

9. Visa letters
The Brazilian Organizing Committee is in touch with the Ministry of External Affairs to assure that Brazilian embassies and consulates from the countries where visa is required to speed up the process to issue visa to participants at the forum. If you need a personal invitation letter, please register online for the WSF Free Palestine and write to registration@wsfpalestine.net subject: visa invitation letter. You have to send your full name (as in the passport), passport number, date of expiration and the city of the consulate where you will be applying for visa.

 

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ÚLTIMAS NOVEDADES HACIA EL FORO SOCIAL MUNDIAL PALESTINA LIBRE

1. Movilización internacional para el FSM Palestina Libre
Delegaciones de 36 países de los cinco continentes ya se han inscrito para el Foro Social Mundial Palestina Libre convirtiendo este evento en el mayor encuentro de movimientos sociales y de solidaridad por Palestina. Las delegaciones de los siguientes países ya han confirmado su presencia: Sudáfrica, Alemania, Argentina, Bélgica, Brasil, Canadá, Chile, Colombia, Cuba, Ecuador, Escocia, España, Estados Unidos, Filipinas, Francia, Ghana, Guinea, India, Inglaterra, Irán, Israel, Italia, Japón, Jordania, Líbano, Noruega, Palestina, Pakistán, Paraguay, República Democrática del Congo, Senegal, Swazilandia, Togo, Túnez, Uruguay y Venezuela

158 actividades autogestionadas promovidas por organizaciones de 21 países se han registrado. En estos momentos estamos cerrando el proceso de convergencia de estas actividades que nos ha permitido asegurar fuertes discusiones, globales y focalizadas. Estamos contentxs de ver que, en un breve análisis de los registros de inscripción, las actividades autogestionadas muestran una impresionante coherencia de las intenciones de la solidaridad global: las actividades reflejan plenamente los objetivos, las prioridades y el análisis del documento de referencia elaborado en Palestina para el FSM Palestina Libre.
Casi 3.000 participantes ya se han registrado a través del sitio web del FSM Palestina Libre y muchos más se están organizando con sus movimientos para asistir. Autobuses desde Brasil y otros países vecinos se están organizando para llegar.

Sea parte del FSM Palestina Libre - Vamos elevar la solidaridad a un nuevo nivel!
Inscribase ahora como individuo, participante vinculado a una organización o profesional de prensa en: http://www.inscricoesfsmpl.rs.gov.br/es (lea más información logística a continuación)

2. Ponentes de alto perfil
Decenas de oradorxs, principales activistas del movimiento de solidaridad mundial, intelectuales, líderes de movimientos sociales y artistas ya han confirmado su presencia en el Foro Social Mundial. Vea a continuación algunos ejemplos de lo que te espera durante los días históricos en Porto Alegre, del 28 de noviembre al 1 diciembre 2012.
Ponentes internacionales
- Ronnie Kasrils (nacido el 15 de noviembre de 1938) es un político sudafricano. Fue ministro de gabinete de 2004 a 2008. Miembro del Comité Ejecutivo Nacional (CEN) del Congreso Nacional Africano (ANC) de 1987 a 2007, así como miembro del Comité Central del Partido Comunista Sudafricano (SACP) entre diciembre de 1986 y 2007. Es uno de los oradores más elocuentes sobre el apartheid israelí desde una perspectiva sudafricana: "En el sur de África - no hay que olvidarlo - que hubo un tiempo en que el mundo comparaba cualquier régimen tiránico repulsivo y decían: un lugar que nunca cambiará - estos chicos negros no van a ser capaces de eliminar la tiranía del apartheid. Estos chicos son demasiado poderosos, los recursos, los militares, el poder, el oro, la riqueza - ¡Imposible! Pero no! un pueblo reprimido nunca se puede decir que se acepta el yugo. "
Véase el discurso completo (en inglés): http://www.youtube.com/watch?v=g_CdLDNHAWI&playnext=1&list=PLA33164389B9...

- Angela Davis: A través de su activismo y erudición en las últimas décadas, Angela Davis ha estado profundamente involucrada en la búsqueda por la justicia social en Estados Unidos. Ella siempre ha insistido en la importancia de crear comunidades de lucha por la justicia económica, racial y de género. Angela Davis es autora de nueve libros y ha dado conferencias en todo Estados Unidos, así como en Europa, África, Asia, Australia y América del Sur.
Para una exposición sobre Palestina: http://www.youtube.com/watch?v=IZS2lVDqBTE&playnext=1&list=PL276B1C2099A...

Artistas palestinos:
- Marcel Khalife nació el 10 de junio de 1950 en Amchit, Líbano. Estudió el oud (laúd árabe) en el Conservatorio Nacional de Música de Beirut y se graduó en 1971 y, desde entonces, ha sido la inyección de una nueva vida en el Oud. Marcel Khalife obras ha sido aclamado por la crítica tanto en el mundo árabe y en todo el mundo. Su creatividad, innovaciones y sus preocupaciones políticas y humanitarias han hecho de él uno de los héroes musicales de la causa palestina. En junio de 2005 Marcel Khalifé fue nombrado Artista de la UNESCO para la Paz por su logro artístico y contribuciones humanitarias. Ha actuado en algunos de los teatros de variedades más prestigiosas de todo el mundo. He has performed in some of the most prestigious music halls around the world. "Nada justifica nuestro arte más que para hablar por aquellos que no tienen voz".
Asista a una presentación de Marcel Khalife en: http://www.youtube.com/watch?v=PDRKsmiFQJI

- DAM Hiphop: La música de DAM es una fusión única de Oriente y Occidente, que combina ritmos de percusión árabe, melodías de Oriente Medio y hip hop urbano. La inspiración musical de DAM viene de la vida cotidiana en su ciudad natal, Lyd, a quince minutos de Tel Aviv, donde ellos viven entre los jóvenes que, como ciudadanos palestinos de Israel, tienen sus derechos y oportunidades sistemáticamente negados. El grupo ya fue presentado en revistas y periódicos como Vibe, National Geographic, Rolling Stone, Q, Basement, Reuters y The New York Times, así como en redes televisivas como MTV, CNN, BBC y Al Jazeera. Para uno de sus videos musicales ver:
http://www.damrap.com/media/clip/dam-born-here-hebrewarabic-english-subtitles/35

3. FSM Palestina Libre extendido
Para aquellxs que no puedan unirse a nosotros en Brasil, el Foro Social Mundial Palestina Libre – llamamos a que se realicen manifestaciones simultáneas, acciones creativas y esfuerzos mediáticos en todo el mundo para llamar la atención sobre los objetivos y estrategias que se discutirán y se promoverán durante este Foro. Para saber cómo participar en el FSM Palestina Libre extendido, por favor haga clic aquí:
http://www.wsfpalestine.net/es/llamado-la-acción-simultánea-de-solidaridad
Tome parte del FSM Palestina Libre donde esté: del 28 noviembre -1 diciembre, 2012!

4. Foro Parlamentario Mundial Palestina Libre
Los diputados de la Cámara Legislativa del Estado de Río Grande del Sur se unen al esfuerzo unitario desarrollado en el Brasil, en Palestina y en el Mundo para la realización del “Foro Social Mundial - Palestina Libre”, en Porto Alegre, del 28 de noviembre al 1º de diciembre de 2012, acogiendo y sediando en la Cámara Legislativa del Estado de Río Grande del Sur el Foro Parlamentario Mundial - Palestina Libre (FPM-PL), que acontecerá en la tarde del día 30 de noviembre del corriente año.

[...]Creemos que esta es una oportunidad única y necesaria para debatir, intercambiar ideas y experiencias, planear estrategias e iniciativas parlamentarias, visando contribuir para la solución de la cuestión palestina. [...]En el mismo momento en que la sociedad civil mundial se reúne para discutir la solidaridad con Palestina, la contribución de sus representantes en los parlamentos no puede faltar."
Para obtener más información, el programa, cómo participar y datos de contacto del comité organizador del Foro Parlamentario Mundial, por favor haga clic aquí: http://fpmpalestinalivre.blogspot.com.br/


5. Iglesias y autoridades teológicas apoyan el Foro Social Mundial Palestina Libre
Organizaciones confesionales están fuertemente movilizando para el FSM Palestina Libre. Organizaciones de base, figuras prominentes teológicas y el Consejo Mundial de Iglesias apoyan el FSM Palestina Libre. Leonardo Boff explicó su apoyo al FSMPL diciendo que: "Nuestro deber es estar al lado de los palestinos". Nancy Cardoso, pastora metodista del CEBI (Centro de Estudios Biblicos), en Río Grande do Sul, explica los planes para las actividades en el FSM Palestina Libre: "Vemos el FSM Palestina libre como un espacio clave para dar voz a nuestros hermanos y hermanas palestinos de la Iniciativa Kairos Palestina y profundizar el debate sobre Palestina”. Entre las autoridades religiosas hasta ahora confirmadas están Atallah Hanna, Arzobispo de Jerusalén, y el teólogo judío profesor Marc Ellis.

6. Inscripciones y logística
a) Inscripción de participantes individuales
Las/os participantes individuales tienen derecho a participar en todas las actividades del FSMPL, como conferencias, talleres y actividades culturales. Para ello, simplemente debe ir al enlace:
http://www.inscricoesfsmpl.rs.gov.br/es y elegir la opción “Participantes individuales". Llene los datos del formulario. Espere algunos minutos y revise su correo electrónico: recibirá un mensaje con un enlace; haga clic en este enlace (o copie-pegue en su navegador <enter>) para confirmar la inscripción.
Atención: si el correo demora en llegar, revise la carpeta de SPAM. Algunas veces los servidores bloquean este tipo de correo electrónico. En ese caso, es mejor que utilice otra cuenta de correo (tipo gmail, yahoo, hotmail).
b) Inscripción de organizaciones
- Acceda al sitio: http://www.inscricoesfsmpl.rs.gov.br/es
- Seleccione la opción “organización” y haga clic abajo en “nueva organización ".
- Inscriba a la organización, espere unos minutos y revise su correo electrónico: recibirá un mensaje con un enlace; haga clic en este enlace (o copie-pegue en su navegador <enter>) para confirmar la inscripción. Después de esta confirmación será posible volver a la página e inscribir a las/os participantes de la organización.
Atención: si el correo demora en llegar, revise la carpeta de SPAM. Algunas veces los servidores bloquean este tipo de correo electrónico. En ese caso, es mejor que utilice otra cuenta de correo (tipo gmail, yahoo, hotmail).
c) Inscripción de delegados /as (Participantes vinculados/as a tu organización)
Cada organización inscripta debe inscribir también a sus delegados/as participantes. Después de recibir el correo electrónico y confirmar la inscripción de la organización, regrese al enlace y seleccione la opción “Participantes vinculados/as a la organización”. Utilice el mismo email y contraseña indicados para hacer la inscripción de la organización (ítem b arriba).
El pago de la cuota de inscripción de la organización da derecho a inscribir un máximo de cinco delegados/as. Las/os delegados/as adicionales deberán pagar una cuota equivalente a la de participante individual.
d) Prensa
Las/os profesionales de la comunicación que cubrirán el evento poder inscribirse directamente en el sitio web, indicando también los datos del medio de comunicación al que representan. Las/os interesados /as podrán hacer una cobertura compartida, siempre que se autorice la libre reproducción del contenido por las licencias copyleft o Creative Commons.
Pero atención: antes deben inscribir el nombre del medio de comunicación (pueden ser también medios digitales). Para ello, visite: http://www.inscricoesfsmpl.rs.gov.br y elija la opción "Medio de comunicación". Inscriba el medio, espere unos minutos y revise su correo electrónico; recibirá un mensaje con un enlace: haga clic en el enlace (o copie-pegue en tu navegador) para confirmar la inscripción. Después de inscribir al medio, puede volver a la página e inscribir a los profesionales o trabajadores independientes que van a trabajar para ese medio.
Atención: si el correo demora en llegar, revise la carpeta de SPAM. Algunas veces los servidores bloquean este tipo de correo electrónico. En ese caso, es mejor que utilice otra cuenta de correo (tipo gmail, yahoo, hotmail).

7. Hoteles
Todos los gastos de alojamiento y comidas son responsabilidad de las/los participantes. El Comité Organizador facilitará la búsqueda de opciones, incluyendo en el sitio web los datos de hoteles y hostales de bajo costo (ver listado en: http://www.wsfpalestine.net/pt-br/accommodation).

8. Valores de las inscripciones
El pago de la inscripción es un llamado político a la autosustentabilidad del FSM Palestina Libre, y a que las personas y organizaciones aporten a su construcción. Conscientes de las diferentes posibilidades de pago de las/os participantes, en un contexto mundial de crisis y de recursos cada vez más escasos, el Comité Organizador del FSMPL ha estipulado las siguientes cuotas de inscripción diferenciadas:
- Organizaciones (derecho a hasta 5 delegados /as): 200 Reales (o 100 USD). Si una organización desea enviar más de 5 participantes, debe pagar 20 R (o 10 USD) por cada delegado/a adicional.
- Participantes individuales y delegados /as adicionales: 20 Reales (o 10 USD).
- Refugiados/as palestinos/as: gratis.
- Centrales sindicales: 2000-5000 Reales (o 1000-2500 USD), de acuerdo a la capacidad de cada central.
Organizaciones y participantes extranjeras/os pueden hacer el pago mediante depósito bancario en el Banco de Brasil al llegar a Porto Alegre, y presentar el comprobante en el momento de la acreditación en el Foro, o concurriendo unos días antes a la oficina del FSMPL.

9. Cartas de visto
El Comité Organizador brasileño está en contacto con el Ministerio de Asuntos Exteriores para asegurar que las embajadas y consulados brasileños en los países en los que se exige visado aceleren el proceso de expedición de visados a los/as participantes en el foro. Si necesitas una carta de invitación personal, por favor regístrese en línea para el FSM Palestina Libre y escriba a registration@wsfpalestine.net, tema: Carta de invitación visa. Envía tu nombre completo (como está en el pasaporte), número del pasaporte, fecha de vencimiento y la ciudad del consulado donde se va hacer el pedido de visa.

 

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ÚLTIMAS NOTÍCIAS: A CAMINHO DO FÓRUM SOCIAL MUNDIAL PALESTINA LIVRE

(Language Portuguese, Brazil)

1. Mobilização internacional para o FSM Palestina Livre
Delegações de 36 países dos cinco continentes já se inscreveram para o Fórum Social Mundial Palestina Livre, tornando este evento o maior encontro de solidariedade e de movimentos sociais pela Palestina. As delegações dos seguintes países já confirmaram a sua presença: África do Sul, Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil, Canada, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, Escócia, Espanha, Estados Unidos, Filipinas, França, Gana, Guiné, Índia, Inglaterra, Irã, Israel, Itália, Japão, Jordânia, Líbano, Noruega, Palestina, Paquistão, Paraguai, Rep. Dem. do Congo, Senegal, Suazilândia, Togo, Tunísia, Uruguai e Venezuela.
158 atividades autogestionadas promovidas por organizações de 21 países foram registradas. No momento, a organização do FSM PL está fechando o processo de convergência dessas atividades, que já nos permitem assegurar debates fortes, focados e globais. Estamos ainda mais felizes em ver que uma breve análise das atividades autogestionadas registradas mostra uma coerência impressionante de intenções de solidariedade global. As atividades refletem plenamente os objetivos, as prioridades e as análises do documento de referência elaborado na Palestina para o FSM Palestina Livre.
Quase 3.000 participantes já se inscreveram através do sistema de registro online e muitos(as) mais estão se organizando com os seus movimentos para participar. De todo o Brasil e países vizinhos há grupos organizando ônibus para o transporte a Porto Alegre.
Faça parte do FSM Palestina Livre - Vamos elevar a solidariedade a um novo patamar!
Registre-se agora como participante individual, participante ligado(a) a uma organização ou veículo de mídia em:
http://www.inscricoesfsmpl.rs.gov.br/pt (veja orientações sobre como fazer mais abaixo)

2. Grandes palestrantes
Dezenas de palestrantes inspiradores(as), ativistas-chave do movimento de solidariedade global, intelectuais, líderes de movimentos sociais e artistas já confirmaram presença no Fórum Social Mundial Palestina Livre. Veja abaixo alguns exemplos do que está esperando por você durante os dias históricos de Porto Alegre, 28 de novembro - 1 de dezembro de 2012.

Internacionais

- Ronnie Kasrils (nascido em 15 de novembro de 1938), político sul-africano, foi ministro de 2004 a 2008 e membro da Comissão Executiva do Comitê Nacional do Congresso Nacional Africano (CNA) de 1987 a 2007, bem como membro do Comitê Central do Partido Comunista Sul-Africano de dezembro de 1986 a 2007. É um dos oradores mais eloqüentes sobre o apartheid israelense, com uma ótica sul-africana: "Na África do Sul - não esqueçamos - houve um tempo em que o mundo compararia o governo a qualquer regime repulsivo tirânico e diria: 'é um lugar onde nunca haverá mudança - estes caras negros não vão ser capazes de remover a tirania do apartheid. Os caras são muito poderosos, os recursos, os militares, a força, o ouro, a riqueza - impossível!' Mas não para um povo reprimido que nunca disse aceitar o jugo".


- Angela Davis: Seu ativismo e seus estudos nas últimas décadas a aproximaram do povo palestino. Hoje ela está profundamente envolvida na busca de justiça social com os palestinos. Angela sempre enfatizou a importância da construção de comunidades de luta pela justiça econômica, racial e de gênero. Autora de nove livros, ela lecionou nos Estados Unidos, na Europa, na África, na Ásia, na Austrália e na América do Sul. Para uma apresentação sobre a Palestina ver:
http://www.youtube.com/watch?v=IZS2lVDqBTE&playnext=1&list=PL276B1C2099A0ED05&feature=results_video

Artistas palestinos
- Marcel Khalife nasceu em 10 de junho de 1950, em Amchit, no Líbano. Estudou o oud (alaúde árabe) no Conservatório Nacional de Música de Beirute e se formou em 1971. Desde então vem trazendo nova vida para o instrumento. Seu trabalho tem sido aclamado pela crítica, no mundo árabe e internacionalmente. Criatividade, inovações, preocupações políticas e humanitárias fizeram dele um dos heróis musicais da causa palestina. Em junho de 2005 Marcel Khalife, foi nomeado Artista da Unesco para a Paz, por sua realização artística e por suas contribuições humanitárias. Ele já se apresentou em alguns dos mais prestigiados salões de música do planeta. "Nada justifica a nossa arte mais do que falar por aqueles que não podem falar."

Veja uma performance de Marcel Khalife em: http://www.youtube.com/watch?v=PDRKsmiFQJI

- DAM Hiphop - A música de DAM é uma fusão única de Oriente e Ocidente, combinando ritmos de percussão árabe, melodias do Oriente Médio e hip hop urbano. A inspiração musical de DAM vem da vida cotidiana em sua cidade natal de Lyd, a 15 minutos de Tel Aviv, entre os jovens da cidade e comunidades vizinhas com programas e oportunidades antes negados aos cidadãos palestinos de Israel. O grupo tem sido destaque na Vibe, National Geographic, Rolling Stone, Q, Basement, Reuters e The New York Times, e já apareceu na MTV, CNN, BBC e Al Jazeera.

Conheça um de seus vídeos musicais (em árabe, com legendas em português):http://www.youtube.com/watch?v=O6aZCSysDls

3. FSM Palestina Livre Expandido
Para aqueles que não podem se juntar a nós no Brasil, o Fórum Social Mundial Palestina Livre propõe protestos simultâneos, ações criativas e esforços de mídia em todo o mundo para chamar a atenção para objetivos e estratégias que serão discutidos e promovidos durante o Fórum. Para saber como participar do FSM Palestina Livre Expandido, leia o informe em: http://www.wsfpalestine.net/pt-br/chamada-para-ação-solidária-simultânea
Seja parte do FSM Palestina Livre onde quer que você esteja!

4. Fórum Mundial Parlamentar Palestina Livre
“Os membros da Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul apóiam o esforço conjunto desenvolvido no Brasil, na Palestina e no mundo para construir o Fórum Social Mundial Palestina Livre em Porto Alegre, de 28 de novembro a 1º de dezembro de 2012. Saudamos e acolhemos o Fórum Parlamentar Mundial Palestina Livre (FPM Palestina livre), que terá lugar na tarde de 30 de novembro, na Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul.
[...] Acreditamos que esta é uma oportunidade única e necessária para discussões, troca de idéias e experiências, planejamento estratégico e desenvolvimento de iniciativas parlamentares visando a solução da questão palestina. [...] Ao mesmo tempo que a sociedade civil global se reúne para discutir a solidariedade com a Palestina, a contribuição de seus representantes no Parlamento não pode estar ausente."
Para mais informações sobre o programa, como participar e contato com a comissão organizadora do Fórum Parlamentar Mundial, por favor, clique aqui: http://fpmpalestinalivre.blogspot.com.br/

5. Igrejas e autoridades teológicas apoiam o Fórum Social Mundial Palestina Livre
Organizações religiosas estão se mobilizando fortemente para o FSM Livre Palestina. Organizações de base, proeminentes figuras teológicas e do Conselho Mundial de Igrejas apoiam o FSM PL. Leonardo Boff tem manifestado apoio para o FSM PL afirmando que "É nosso dever estar do lado dos palestinos". Nancy Cardoso, pastora metodista do CEBI (Centro de Estudos Bíblicos), do Rio Grande do Sul, explica os planos para uma jornada baseada na fé no FSM Palestina Livre: "Nós vemos o FSM Palestina Livre como um espaço fundamental para dar voz aos nossos irmãos e irmãs palestinos da Kairós [organização que reúne os cristãos palestinos] e para aprofundar a discussão sobre a Palestina". Entre as autoridades religiosas até agora confirmadas estão Hanna Atallah, arcebispo de Jerusalém, e o teólogo e professor judeu Marc Ellis.

6. Inscrições e logística
a) Participantes individuais
A inscrição individual dá aos participantes o direito de participar de toda a programação do Fórum (conferências, oficinas e eventos culturais). Para se cadastrar, acesse o link www.inscricoesfsmpl.rs.gov.br e escolha a opção "Participantes individuais". Preencha o formulário e aguarde alguns minutos. Em seguida, verifique seu e-mail e clique no link recebido para ativar o registro (ou copie e cole o link em seu navegador <enter>). Após essa confirmação, você receberá uma mensagem com seu número e todos os detalhes sobre o pagamento da taxa de inscrição.
Nota: se a mensagem com o link de ativação do registro demorar muito a chegar, verifique a caixa de SPAM. Algumas raras vezes servidores bloqueiam este e-mail. Em tais casos, registre-se com um e-mail diferente (tipo gmail, yahoo, hotmail).

b) Organizações
Acesse o site http://www.inscricoesfsmpl.rs.gov.br. Selecione o formulário "Organização" e, logo após, clique no botão "Nova organização". Registre sua organização e espere alguns minutos. Em seguida, verifique seu e-mail e clique no link recebido para ativar o registro (ou copie e cole o link em seu navegador <enter>). Após essa confirmação, volte ao site e registre os participantes.
Nota: se a mensagem com o link de ativação do registro demorar muito a chegar, verifique a caixa de SPAM. Algumas raras vezes servidores bloqueiam este e-mail. Em tais casos, registre-se com um e-mail diferente (tipo gmail, yahoo, hotmail).

c) Inscrição dos delegados (participantes ligados à organização)
Cada organização já registrada também pode matricular seus participantes (ou delegados). A fim de fazer isso, depois de receber o e-mail e ativar a inscrição da organização, por favor volte para o site e escolha "Participantes ligados à organização". Digite o e-mail e a mesma senha usada para registrar a organização (item b, acima). A taxa de inscrição para a organização permite registrar até cinco delegados. O sistema permite que você registre quantos delegados quiser, mas para cada delegado/a adicional deve-se pagar a taxa de participante individual.

d) Mídia
Profissionais da mídia que cobrirão o evento podem se inscrever diretamente no site, também indicando a mídia para a qual farão a cobertura do evento. Aqueles que estão interessados em participar da cobertura compartilhada devem autorizar a livre reprodução de conteúdos através de licenças Creative Commons ou copyleft.
Atenção: para registrar profissionais da mídia ou freelancers, é obrigatório registrar primeiro o nome do meio de comunicação (que pode ser uma mídia digital individual). A fim de fazer isso, por favor, vá para http://www.inscricoesfsmpl.rs.gov.br e selecione "Veículo de Imprensa/mídia". Registre-se, aguarde alguns minutos e verifique seu e-mail com o link para ativar o registro. Clique no link ou copie e cole no seu navegador (<enter>). Após a confirmação, volte para o site e registre os profissionais da equipe ou detalhes de freelancers.
Nota: se a mensagem com o link de ativação do registro demorar muito a chegar, verifique a caixa de SPAM. Algumas raras vezes servidores bloqueiam este e-mail. Em tais casos, registre-se com um e-mail diferente (tipo gmail, yahoo, hotmail).

7. Alojamento em hotel
Todas as despesas de hospedagem e alimentação serão custeadas pelos(as) próprios(as) participantes. O Comitê Organizador facilita a busca de alojamento, indicando no site uma lista de hotéis e pousadas baratas (veja a lista de hotéis em http://www.wsfpalestine.net/pt-br/accommodation).

8. Taxas de inscrição
O pagamento da inscrição é um chamado político para a autossustentabilidade do Fórum Social Mundial Palestina Livre, uma contribuição de todas as organizações e indivíduos que participam da construção do evento. Ciente das diferentes condições de pagamento dos participantes, em um cenário de crise econômica e escassez de recursos, o Comitê Organizador do FSM Palestina Livre estipulou taxas diferentes, definidas da seguinte maneira:
- Organizações (direito a até 5 delegados): R $ 200 (US$ 100). Se sua organização enviar mais de cinco delegados, você deve adicionar um extra de R$ 20 (ou US$ 10) para cada delegado adicional.
- Participantes individuais: R$ 20 (US$ 10)
- Refugiados palestinos: grátis
- Confederações sindicais: de R$ 2.000 a R$ 5.000 (US$ 1,000 a US$ 2,500), de acordo com a capacidade.
Organizações e indivíduos não brasileiras(os) podem pagar a inscrição em Porto Alegre. A prova de pagamento pode ser apresentada durante o credenciamento ou dias antes, no escritório do FSM Palestina livre.

9. Cartas para visto
O Comitê Organizador brasileiro está em contato com o Ministério das Relações Exteriores para assegurar que embaixadas e consulados brasileiros dos países onde é necessário visto acelerem o processo de emissão de vistos para os participantes do Fórum. Se você precisa de uma carta-convite pessoal, por favor, registra-se on-line para o FSM Palestina Livre e escreva para registration@wsfpalestine.net, com o assunto "Carta convite para visto". Você deve enviar seu nome completo (como no passaporte), número do passaporte, data de vencimento e nome da cidade do consulado onde você vai solicitar o visto.